quarta-feira, 13 de março de 2013

Formalidades para criação de empresas



Formalidades para criação de empresas

1º passo

 Realizar o Pedido do Certificado de Admissibilidade de firma ou denominação de pessoa coletiva e do Cartão Provisório de Identificação de Pessoa Coletiva, feito por um dos futuros sócios, a partir da entidade RNPC – Registro Nacional de Pessoas Coletivas, portando o Impresso Modelo 11 e o Impresso Modelo 10.

Elaborar os Estatutos da sociedade e depositar as entradas em dinheiro já realizadas em consonância com o capital social em uma conta aberta em nome da futura sociedade, em uma instituição de crédito.

2º passo

Marcar a Escritura Pública, a partir do Cartório Notarial, portando Certificado de admissibilidade da firma; Cartão Provisório de Identificação de Pessoa Coletiva; Fotocópias dos documentos de identificação dos outorgantes; Cartão de pessoa coletiva; Relatório do ROC; e Documento Comprovativo do licenciamento da atividade.

3º passo

Celebrar a Escritura Pública, a partir do Cartório Notarial, portando Comprovativo do depósito do capital social e Identificação dos outorgantes.

4º passo

Declarar o início de Atividade, a partir da Repartição de Finanças da área da sede da sociedade, portando: modelo 1438; Cartão Provisório de Identificação de Pessoa Coletiva; Fotocópia da Escritura Pública; e Fotocópia do B.I.

5º passo

Requisitar o Registro Comercial, Publicidade e Inscrição no RNPC, a partir do gabinete de apoio ao registro comercial, portando Escritura Pública de constituição da sociedade; Certificado de Admissibilidade Firma; e Declaração de início de atividade

6º passo

Fazer a inscrição na Segurança Social, a partir do Centro Regional da Segurança social da área da sede da sociedade, portando: Boletim de identificação do contribuinte; Escritura Pública de constituição da Sociedade; Cartão de Identificação de Pessoa Coletiva; Ata de nomeação dos membros dos órgãos estatutários; Fotocópia do Cartão Do Contribuinte dos membros dos órgãos estatutários da sociedade; e documento fiscal de início de atividade.

7º passo

Realizar o pedido de Inscrição no Cadastro Comercial ou Industrial, a partir da Direção Geral do Comércio e Concorrência ou da Delegação Regional do Ministério da Economia da área do Estabelecimento, portando o Impresso da Direção Geral e o Impresso da Delegação Regional do Ministério da Economia.

 

Tipos de Sociedade

O contrato de sociedade deve ser celebrado por Escritura Pública, e nele deve-se constar: os nomes ou firmas de todos os sócios; o tipo, a firma e a sede da sociedade; o objeto e o capital social; e a quota de capital e a natureza da entrada de cada sócio.

Sociedade por Quotas

 Caracteriza-se por: capital social dividido em quotas; sócios responsáveis por todas as entradas convencionadas no contrato social; não ser constituída com um capital inferior a cinco mil euros; formar-se o nome da firma dessas sociedades com o nome ou firma de todos, mas sempre concluindo com a palavra “Limitada”; patrimônio social respondido pelas dívidas da sociedade; e não serem admitidas contribuições de indústria.

Sociedade Anônima

 Caracteriza-se por: capital dividido em ações; não ser constituída por um número de sócios inferior a cinco; ser formada pelo nome ou firma de um ou alguns dos sócios, concluindo com a expressão “Sociedade Anônima”; capital social e ações expressos em um valor nominal; ações não emitidas por valor inferior ao seu nominal; valor nominal mínimo do capital de cinqüenta mil euros; e não serem admitidas contribuições de indústria.

Sociedade em Nome Coletivo

Caracteriza-se por: sócio responder individualmente pela sua entrada e pelas obrigações sociais em relação à sociedade; a firma dever conter pelo menos, o nome ou firma de um deles com o aditamento, abreviado ou por extenso, e “Companhia” indicando a existência de sócios; e serem admitidas contribuições de indústria.

Sociedade em Comandita

Caracteriza-se por: cada sócio responder apenas por sua entrada e pelas dívidas da sociedade nos mesmos termos que a Sociedade em Nome Coletivo; firma formada pelo nome de pelo menos um dos sócios e a expressão “Em comandita”; e não serem admitidas contribuições de indústria.

Comandita Simples

Caracteriza-se por: não haver representação do capital por ações e aplicar-se o regime da Sociedade em Nome Coletivo

Comandita por Ações

Caracteriza-se por: apenas as participações dos sócios comanditários serem representadas por ações; aplicar-se as normas da Sociedade Anônima; e não constituir-se com menos de cinco sócios comanditados.

 

Empresas Singulares

Tratam-se de empresas em que a direção e responsabilidade são assumidas por uma só pessoa.

Sociedade Unipessoal por Quotas

Caracteriza-se por: ser constituída por um único sócio que é titular da totalidade do capital social; firma formada pela expressão “Sociedade Unipessoal” ou por “Limitada”; o sócio modificar para sociedade plural através da divisão e cessão da quota ou do aumento de capital social por entrada de um novo sócio; patrimônio social responder pelas dívidas da sociedade; e sua constituição dispensar celebração de Escritura Pública.

Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada

Caracteriza-se por: constituir-se mediante documento particular; qualquer pessoa singular poder exercer uma atividade comercial; capital mínimo não ser inferior a cinco mil euros; dívidas resultantes de atividades compreendidas no âmbito do estabelecimento; e ser dispensado de celebração de Escritura Pública.

Empresário em Nome Individual

Caracteriza-se por: o empresário exercer a sua atividade na área comercial, industrial, de serviços ou agrícola; responder ilimitadamente perante os credores pelas dívidas contraídas no exercício de sua atividade; não existir separação entre seu patrimônio pessoal e o patrimônio afeto à própria sociedade; firma constituída pelo nome abreviado ou completo do comerciante; não ser requerido capital mínimo; e não ser necessário contrato social.

 

terça-feira, 5 de março de 2013

CONCEITOS DE EMPREENDEDORISMO


CONCEITOS DE EMPREENDEDORISMO
               Autores: Luis Henrique Valenciano Sentanin
                              Reginaldo José Barboza

De acordo com os autores Luiz Henrique e José Reginaldo, empreendedorismo baseia-se na unificação do indivíduo com as condições sociais, psicológicas, físicas e econômicas do mercado de trabalho. Essa união acaba levando o indivíduo a gerar oportunidades através de ideias que, foram atribuídas a partir do conhecimento dos aspectos do mercado.
Atualmente, eles citam, que vivemos na chamada era do empreendedorismo, pois os empreendedores estão mudando toda a estrutura econômica, facilitando ação de pessoas menos favorecidas no consumo; contudo sabe exatamente dos riscos, sendo assim visionário com os pés no chão.
Para que a empresa inove o seu produto e conheça um pouco mais sobre os seus consumidores, o empreendedor utiliza da pesquisa de mercado, que consiste em buscar informações que possam demonstrar fatos relacionados a qualquer área do conhecimento.
Os tipos de pesquisa de mercado mais utilizados são: qualitativas, quantitativas e mistas.
Luiz e José dão as seguintes definições:
Qualitativas: são as pesquisas das informações mais íntimas do consumidor, onde o empreendedor busca o motivo pela qual o consumidor é levado a comprar.
Quantitativas: são as pesquisas que tem como objetivo estatístico, por exemplo, quantas pessoas preferem tal produto; expondo assim o número de pessoas que fariam a compra ou não de acordo com as características do produto.
Mistas: são as pesquisas que unificam as  anteriores, onde se busca conhecer o consumidor com profundidade, utilizando estatísticas.
O texto, embora com linguagem técnica, expõe características muito importantes do nosso universo capitalista. Esse tipo de leitura exige uma análise capciosa dos fatos descritos no texto.
A clareza nas palavras nos possibilita interpretar de maneira sútil as mensagens incubadas nas entrelinhas. O texto só omite a questão de que empreendedor pouco tem a haver com administração, apesar de ambos serem muito importantes para o funcionamento de uma empresa.
No geral, as ideias são bem apresentadas, só sofrem um pouco com a extenção de dados pouco influentes nos temas sugeridos.

EMPREENDEDORISMO: A NECESSIDADE DE SE APRENDER A EMPREENDER
       Autores: Ailton Carlos da Silveira;
                     Giovanni Gonçalves;
                     Jardel Javarini Boneli;
                     Niciane Estevão Castro;
                     Priscila Amorim Barbosa e
                     Daniele Jannotti S. Vilena.
 “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais” (SCHUMPETER, 1949, apud DORNELAS, 2001, p. 37).
A definição mais atual de EMPREENDEDORISMO é a de José Dornelas.
O que torna algum indivíduo Empreendedor é ele ser pró-ativo. Agir por conta própria, ter criatividade, espírito de liderança e visão de futuro.
Nem todas as ações que envolvem risco numa empresa são empreendedoras. Porque nem sempre são inovadoras. De acordo com Filion (1999), para que uma ação seja empreendedora é necessário que siga quatro fatores fundamentais: visão, energia, liderança e relações.
O empreendedor deve propor mudanças, deve ser visionário (mas com os pés no chão), ter ideias inovadoras e intervir no que já foi planejado. Ele é O otimista da empresa, enfrenta os obstáculos, olha além das dificuldades e foca no resultado.
Embora nem todos saibam, existe uma diferença notável entre empreendedor e administrador. O empreendedor age rapidamente, foca no futuro, é movido por oportunidades, é informal e se relaciona muito com as pessoas, mas não visa muito os recursos financeiros disponíveis da empresa.
O administrador é extremamente controlado quanto ao gasto de recursos, foca no presente, age planejadamente, é formal, não se relaciona muito e demora na tomada de decisões.
 O artigo foi escrito em linguagem formal e é explicativo, mostrando que os autores dominam o que escreveram de forma clara e objetiva.
Ao lermos, aprendemos que numa empresa, existe uma grande diferença entre administrador e empreendedor. Sendo que o empreendedor procura sempre inovar seus projetos empresariais de forma criativa e espontânea. E o administrador, por sua vez, observa o que acontece ao seu redor e procura soluções para os problemas, mas visa sempre os recursos disponíveis da empresa.
E também, o empreendedorismo não é uma coisa nova, desde a Idade Média ele já era conhecido, mas como vivemos num mundo capitalista, onde o objetivo é ter lucro e as pessoas mais inteligentes e criativas estão no topo (como empreendedores), o empreendedorismo, cada dia mais, vem sendo um assunto muito comentado e muitos estão se esforçando para se tornar um empreendedor de sucesso, que é o que uma empresa precisa hoje em dia.

AS TRANSFORMAÇÕES ATUAIS DOS AMBIENTES DE NEGÓCIOS
Autor: André Murilo de Souza Cavalcante.
 

O trabalho em questão foca nas transformações que as ferramentas e os ambientes de negócio estão passando nos dias de hoje, focando nas mudanças que se relacionam à estruturação de uma organização para que a mesma possa se tornar bem-sucedida no mercado atual.

Segundo o autor, André Murilo de Souza Cavalcante, para se alcançar o sucesso de uma organização no mercado atual, é preciso planejar todos os passos que serão tomados tendo como base uma estratégia, que segundo ele, é a ferramenta mais importante no meio empresarial. Neste texto, ele descreve estratégia como um conjunto de regras existentes para uma futura tomada de decisão de uma organização que possa gerar a orientação da empresas.

Dentre as transformações que a estruturação de uma organização vem sofrendo atualmente, destaca-se o papel dos empreendedores nas organizações, que a cada vez mais, se tornam mais fundamentais para que as empresas possam atingir seus objetivos.

Segundo o autor, um fator que pode ajudar a empresa na área relacionada ao empreendedorismo ou na elaboração de uma estratégia que possa ser bem-sucedida, seria a avaliação do cenário que a mesma está inserida, onde o termo “cenário” é descrito por ele como um sistema complexo, que busca revelar sinais de alterações do futuro e que pode resolver futuros problemas na organização. Apesar da importância deste recurso, os empreendedores ainda não dão a devida atenção a ele, e mesmo exercendo uma função onde o risco é sempre constante em seu ambiente de trabalho, eles acabam colocando a organização numa situação de risco muito maior quando optam por não utilizar essa ferramenta.

No texto, o autor ainda cita a importância de outras ferramentas como os diferentes tipos de estratégia que podem ser aplicados na empresa e os fatores que devem ser lembrados no momento em que o plano estratégico for elaborado.

Com uma linguagem formal, o texto se mostra claro e bem estruturado, com divisões e subdivisões quando necessárias. Apesar disso, a linguagem utilizada não é muito complicada de se obter o entendimento, principalmente se o leitor já estiver habituado com o tema e os termos que normalmente são utilizados para se fazer referência ao assunto.

Ao lermos o texto em questão, podemos ver que o conteúdo do trabalho aborda os meios de aplicação e de estruturação de uma organização, focando nas mudanças que ainda ocorrem nos dias atuais, no intuito de fazer com que a mesma possa ser considerada uma forte concorrente para as outras no cenário atual.

Pelo que pudemos acompanhar, a implantação de um planejamento estratégico é essencial para que uma organização se infiltre no meio e possa se estabelecer, oferecendo perigo à estabilidade de outras organizações e adquirindo oportunidades e experiência.

Por fim, com a leitura da obra é possível concluir que a adesão de um plano estratégico é fundamental para que uma organização tenha condições de buscar por melhorias e um maior crescimento perante as outras empresas que atuam no mesmo ramo no mercado.

A leitura da obra é recomendada a todos que queiram adquirir um conhecimento maior sobre os novos rumos que o ambiente empresarial vem tomando nos últimos anos, baseando-se nas novas técnicas e meios de lidar com o mercado que se torna mais competitivo a cada dia.